quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
A DIFÍCIL ARTE
A soberba humildade
de, em silêncio,
lutar com o pensamento
para contê-lo no poema.
E, quando a palavra chama,
para forjar e refundir na frágil flama,
que logo se apaga,
o aço puro da poesia,
dela fazer uma ardente adaga
para cortar, queimar, ferir,
com a idéia que inflama,
o papel, o mundo...
E da chaga dessa ferida
fazer brotar a vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário